quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

22 VENCRIAR





Projeto Social Ventre em Criação.




Sumário

1       Currículo   ...............................................................................  03
1.1    Introdução   ............................................................................  04

2       Breve Histórico da Dança do Ventre   ...................................   05
2.1    História dos Haréns; Origem, Significado e Poligamia   ........  07
2.2    Importantes Bailarinas do Mundo Árabe   ............................ 08

3       Benefícios da Dança do Ventre; Físicos e Terapêuticos   ........ 09

4       Sobre o Projeto Ventre em Criação ........................................  11
4.1    Público Alvo  ...........................................................................  12

5        Espaço Físico para Ministrar Aulas, Workshops e Cursos   ...... 13
5.1     Material para Utilização do Aprendizado   ............................ 13


Contato   .......................................................................................... 13


Anexos       A
                       B




1 Currículo

Formada em turismo pela Universidade Bandeirante de São Paulo, UNIBAN – Campus Oeste, Osasco, descobriu os benefícios da dança do ventre em 2004 através de uma pesquisa feita para faculdade, assunto relacionado à área de esportes, lazer e entretenimento... Em uma listagem dos exercícios mais completos e benéficos para o corpo e a mente estava a dança do ventre. Desde então tem se entregado e se dedicado a esta arte, em abril de 2010 esteve no Egito vivenciando e aumentando seus conhecimentos desta arte milenar.

Escola Al Jawhara Danças Orientais - Excelência na Formação de Encantadoras de Ritmos.   Com a Profa. Simone Martinelli.  Contato: 11. 3406 8414  / 11. 8496 0865.
Site: http://www.aljawhara.com.br

ü     Bailarina Profissional de Danças Orientais.
 Dança do Ventre, Danças Folclóricas, Belly Dance e Estudo de Ritmos.

ü     Curso para Professora de Dança do Ventre.
 História da cultura e dança árabe.
 Anatomia humana e do movimento.
Conhecimento do corpo feminino.
Metodologia para o ensino da dança do ventre.
Técnicas de alongamentos / Técnicas de didática.
 Roteiro das aulas / Psicologia feminina.

ü    Curso das Deusas I e II - Escola Al Jawhara Danças Orientais. 
 Um contato com o sagrado feminino através da dança do ventre. / Estudo dos Arquétipos das Deusas. / Site:  http://www.aljawhara.com.br

ü    Workshop: Desvendando os Movimentos do Quadril na Dança do Ventre.
 Escola Al Jawhara Danças Orientais / Site:  http://www.aljawhara.com.br

ü  Reiki Níveis I, II e III / - Centro Holístico Esppaço Alpha.
 Site: http://www.esppacoalpha.com.br - Contato: 11. 3682 5614 / 11. 3699 7284.

ü    Laboratório de Quadril com Dúnia La Luna;
Desenvolvimento de Técnicas. - Fase I - Soltura de Quadril e Básicos. / Fase II - Twists e Batidas / Fase III – Shimmies e Breaks.  / Site: http://www.dunia.com.br

ü    Especialização no Egito
 Danças Folclóricas, Estudo e Vivencia da Cultura./ Belly Dancing Workshop. / Escola Samia Allouba GYM Dance e Fitnes. Owner & Founder.

ü    Workshop de Dança Oriental com Lulu Sabongi.
 Eventos e Promoções Ltda. Realizado no Espaço Cultural Shangrila House.
Site: http://www.shangrilahouse.com.br / Contato: 11. 5539 5092.
Parte I: Técnicas de quadril específica para leitura de pulso e acentos percussivos.
Parte II: A construção da leitura da percussão com o músico convidado Pierre Salloum; seqüências e combinações.

1.1 Introdução

A dança do ventre tem como objetivo resgatar a feminilidade, através da sensualidade de seus movimentos marcantes. Quando esta arte é procurada, seja para encantar alguém ou para melhora da forma física, os resultados são visivelmente aparentes logo nos primeiros meses de estudo.

O inconsciente trabalha o resgate da essência feminina, despertando a mulher para o contato com as energias telúricas do próprio ventre, em sua força seu papel é transformador e curativo, melhorando assim sua vida cotidiana no inconsciente de sua redescoberta como doadora da vida. . O resgate da Grande Deusa Mãe vem da própria natureza, seus movimentos traduzem a sinuosidade da serpente, o passo do camelo e o balançar das plantas ao vento.

As aulas consistem no aprendizado desta arte através do desenvolvimento na dança, com base em estudos de ritmos, alinhamento dos chakras, exercícios para fortalecimento da musculatura do períneo e assoalho pélvico. Arquétipos das Deusas, resgate da feminilidade, noções de como confeccionar as roupas e estudo da cultura egípcia.


 
                                                                                              
“Vê-la dançar é participar da força criadora que vibra no Cosmos;
massa negra e pulsante explicita nos olhos e cabelos (...).

Mãos se elevam em serpente e cortantes transformam
em som o poder telúrico de seu ventre.

Que os sons manifestos em seu corpo,
subam de encontro ao eterno e sejam ouvidos além do tempo.”


(por W. Hassan)




2 Breve Histórico da Dança do Ventre 

Esta arte é conhecida como Raks Sharki ou Racks El Sharki, que quer dizer dança oriental ou dança do oriente. Com o passar do tempo a dança sofreu várias modificações como passos mais sofisticados e traduções, já para a América o nome dança oriental pode significar dança japonesa, chinesa, tailandesa (...).

Por isso nos EUA recebeu o nome de Belly Dance e no Brasil Dança do Ventre. Em outras regiões podemos encontrar com outros nomes e significados; no Egito é chamada de Raqs El Sharq ou Raqs Sharqy, que significa dança do oriente ou dança do leste, na Grecia é chamada de Chiftitelli, na Turquia de Rakkase, na França Dance du Ventre.

 Esta dança chegou ao ocidente no século XIX sendo considerada uma das artes mais antigas da história das civilizações. Um ritual sagrado que atravessou décadas, desde antiguidade esta arte sobrevive conquistando cada vez mais admiradores e amantes através de seus encantos.

A dança do ventre se traduz através de uma expressão artística e individual, onde sua praticante demonstra sua feminilidade em um conjunto de movimentos únicos e em uma perfeita sintonia, proporcionando encantamento e prazer não apenas para a bailarina que a executa, mas também para quem a assiste.

Algumas antigas civilizações utilizavam a dança como uma forma especial de cultuar seus deuses e deusas, nos antigos templos a dança era uma condição propícia ao transe, podendo levar suas praticantes a uma comunicação direta com o mundo espiritual.

Em pesquisas podemos perceber que suas origens são remotas, podendo encontrar registros antigos desta arte em várias regiões, todas elas marcadas com rituais e oferendas praticados através desta dança.

Relações das civilizações que se têm os registros mais antigos como praticantes desta arte.

·         Suméria: Uma das mais antigas civilizações localizava-se ao extremo sul da Mesopotâmia, entre os rios Tigres  Eufrates. Esta atribuída à invenção da escrita cuneiforme, a mais antiga forma grafada para representar os sons das línguas. Um povo extremamente religioso e possuidores de muitos templos, por haver junção entre política e religião seus templos eram imensas bibliotecas, deixando grandes contribuições para a história.

·         Mesopotâmia: Cultuavam as forças da natureza, acreditavam na imortalidade e na existência de demônios, espíritos maus que causavam doenças e desgraças, onde deveriam ser expulsos em rituais de magias. Especula-se que existia a prática da prostituição sagrada, onde as sacerdotisas mantinham relações sexuais com qualquer homem com o objetivo de abençoar os seres humanos, pois acreditavam estarem possuídas por divindades nestas ocasiões.

·         Assíria: Localizada ao norte da Mesopotâmia, em atual território Iraquiano e Sírio, eram conhecidos por seus costumes bárbaros e cruéis, bem como excelentes guerreiros seguiam a base da religião suméria, porém existia uma grande desvalorização da mulher em sua sociedade, com exceção das rainhas que viviam em plena riqueza e tinham acesso ao estudo.

·         Babilônia: Localizada as margens do rio Eufrates, foi a capital mais famosa de toda a Mesopotâmia, sucessos atríbuido as sua belas construções e seu esplendor cultural. Nesta sociedade a base social estava ligada a família, onde os matrimônios deveriam se estabelecer de forma estável e duradoura.

Embora os babilônios sejam criticados nas culturas judaico/cristãs, as crenças religiosas deste povo influenciam diversas religiões do mundo antigo e atual. Principalmente na prática de comunicação entre vivos e mortos.

·         Egito: As civilizações egípcias encantam e fascinam pessoas de todo o mundo por suas construções grandiosas e seus conhecimentos na arquitetura, grandes pirâmides, câmaras funerárias, técnicas de mumificação, além de outros grandes desenvolvimentos, tais como, complexas cirurgias, pinturas, escritas através de hieoglíflicos e seus grandes rituais praticados com danças. Ainda hoje esta civilização e suas práticas permanecem um grande mistério para os pesquisadores e para muitos amantes desta rica civilização, tais conhecimentos e avanços desempenhados para a época, foram obras de seres ainda desconhecidos por nós.

·         Fenícia: Sua localização está no atual Líbano, porém, a origem desta antiga civilização ainda é desconhecida. Sabe-se que por volta de 3.000 a.C. estiveram subordinados ao Egito, mesmo assim conseguiram a expansão pelo Mediterrâneo através de seu desenvolvimento comercial. A religião baseava-se em cultos as forças naturais divinas, seus rituais incluíam sacrifícios de animais e em alguns povoados de seres humanos.

·         Pérsia: Importante civilização do oriente, chegando a reunir povos de diferentes origens e culturas. Seu governo era monárquico e sua religião seguia uma doutrina cuja visão do universo apresentava uma força vinda do bem, acreditavam-se também em extraterrestres, estes não tinham o habito de erguer templos e sua escrita era cuneiforme, de origem Mesopotâmia. 

*     Independente de culturas e/ou crenças a dança era uma ligação entre o mundo material e espiritual, uma suprema e criadora energia capaz de modificar o universo.

Os deuses e deusas poderiam ter nomes ter nomes diferentes e aparências distintas, conforme a personalidade que representavam em uma sociedade, mas os movimentos corporais expressados em rituais eram executados quase que de forma coreografada por civilizações diferentes.

O objetivo de todas as antigas civilizações era comum, alcançar a plenitude e o divino com grandes rituais oferecidos ao mundo espiritual, muitas vezes através da expressão de seus corpos em movimento.

Atualmente esta arte é desempenhada por inúmeras bailarinas em vários países, mesmo passando por diversas influências, os estudos para o desenvolvimento de técnicas corporais são cada vez mais procurados por suas praticantes, em um contínuo processo de desenvolvimento artístico e espiritual.

2.1 História dos Haréns; Origem, Significado e Poligamia.

ü  I Origem: Harém, Firmamento e objetividade referentes à perda do poder matriarcal, o sistema passa a ser dividido claramente entre homens e mulheres.

Um mundo de mulheres isoladas, resultado combinado de muitas tradições. Sugere a clara idéia se separação, a sublime dualidade do sagrado e do profano, onde a realidade é dividida dentro de exclusivas categorias controladas por rígidas regras, tabus empregados não apenas as sociedades ocidentais, mas declarado também nas orientais. Mulheres são simbolizadas pela paixão e homens a razão; Eva era a mulher sedutora, por isso através do sistema patriarcal a figura “mulher” vem sendo inclina apenas para a obediência e reprodução da espécie.

A história de Adão e Eva aparece no Judaísmo como demonstração de que a mulher é pecadora, afirmando a separação do corpo e da alma, a qual o cristianismo abraçou e exagerou por representar Cristo como um homem sagrado, nascido de uma mulher que podemos considerar de acordo com a medicina, assexuada.  Essa pedra aparentemente fundamental na crença Judaico-Cristã separou os seres humanos deles próprios; opondo-se a convicção humanitária, herdada das antigas civilizações egípcias e grego-romanas, traduzem uma crença em que a mulher nunca seria inteira antes de se casar com um homem.

No século XIII Tomás de Aquino e Alberto Magno havia plumulada sua crença; Mulheres são capazes de travar relações com Satã, por esta inquisição várias mulheres, dentre elas várias heroínas foram condenadas a fogueira, queimadas vivas com objetivo de despertar sua submissão espiritual. Homens, por outro lado, permitiam a si mesmos completa liberdade sexual sob o sistema patriarcal. A prostituição cresceu rapidamente e grande parte da renda da igreja Católica vinha dos bordéis; a reforma de Martinho Lutero foi de certa forma uma tentativa de acabar com toda a hipocrisia...

Para o mundo mulçumano, isto impôs segregação e o véu sobre as mulheres, a alegação de que não eram dignas de confiança serviram como argumento para serem mantidas isoladas com a necessidade de um lugar especial para reeducadas, onde poderiam aprender corretamente como servir a um homem.  

*     Dica para estudos e pesquisas direcionados ao assunto, para melhor entendimento do texto, procurar; Estudos e aprendizados da Deusa Lilith. – Demonstrada e representada no Alcorão como a primeira esposa de Adão.

ü  II Significado: A palavra harém deriva do árabe “haram” /Significado ilegal, protegido ou proibido. A área sagrada em volta da Meca e/ou Medicina praticada é proibida, fechada para todos, os não pertencentes ao “Clã”. Em seu uso secular harém refere-se ao que é separado, parte protegida de uma residência onde; crianças, mulheres,  esposas ou “empregadas” vivem no isolamento total.

Enclausuradas, são vigiadas, comandadas e treinadas por escravos eunucos, para se tonarem verdadeiras odaliscas.

ü  III Poligamia: Utilizado com base de muitas religiões, através de uma visão comum significa: Ter mais do que um mulher.

*     Mohamed teve intenções altruístas quando sancionou a poligamia. Tendo-a como solução para a prática pré-islâmica do infanticídio feminino, tal como, forma prática de distribuir melhor o excesso de população feminina. Mantendo praticamente uma medida econômica e tendo muito pouco com os estereótipos românticos ocidentais.

Em árabe; A primeira mulher é chamada de “Hatun” – A Grande Deusa.
A segunda mulher é chamada de “Durrah” – Parror.
O Alcorão permite que estes tenham quantas mulheres desejarem, desde que possam sustentar todas elas... Sejam mulheres, odaliscas (escravas) ou crianças prometidas.
De acordo com o Alcorão: As mulheres não têm o direito de pedir divórcio. Apenas os homens são dignos de tal pedido, estes, precisam apenas estar à frente do juiz (Kadi), e ditar/falar a seguinte frase, três vezes; “Eu me divorcio dela” e basta, está concluída a separação e/ou devolução da esposa.


2.2 Importantes Bailarinas do Mundo Árabe

ü  Fifi Abda: Uma das maiores bailarinas árabes, quando dança contrata orquestras com até 60 (sessenta) músicos, sua carreira se estende por mais de 30 anos com shows memoráveis.

ü  Mona Said: Mestra na dança egípcia desenvolveu técnicas de quadril inigualáveis. É uma das mais importantes bailarinas e uma das mais estudadas por todas as admiradoras da dança oriental.

ü  Hanan: Uma bailarina especial que representa uma de forma inigualável de essência feminina em suas apresentações. Com interpretações exatas dos ritmos árabes matem graciosidade e leveza em qualquer um que seja escolhido e executado.

ü  Lucy: Grande dama da dança egípcia, tem sua própria casa de shows, Casa Parisiana, localizada a Rua das Pirâmides, no Cairo, Egito. Seu estilo de dançar demonstra sua classe e elegância.

ü  Souhair Zaki: É egípcia e apesar de não mais dançar , sem dúvida uma criadora de passos na dança do ventre, cultivados e executados até hoje. Souhair  se casou com um príncipe tradicionalista...Deixando-nos um legado de passos, coreografias memoráveis e grandes técnicas para trabalhos direcionados à postura e quadril.

ü  Najua Fuad: Egípcia, estudou ballet desde a infância, o que se nota imediatamente ao estudarmos sua dança e postura. Dona de técnicas perfeitas direcionadas a deslocamentos, Najua diz não entrar em um palco sem a ajuda de um coreógrafo, afirma ser de extrema importância manter um profissional como estes ao teu lado.

ü  Dinah: Egípcia, uma das bailarinas mais famosas no Egito, sua dança traduz uma expressão única de pequenos movimentos, onde são bem definidos  e cheios de energia e vida.

ü  Raqia Hassan: Dedicou sua vida ao aprendizado e ensino da arte da dança oriental. Firmou-se e ganhou reconhecimento no Cairo, Egito, dando cursos para bailarinas profissionais como Sharif e Mona Said. Depois de estabelecida e com uma extraordinária reputação foi chamada para compor o time treinadoras e coreógrafas de uma das escolas mais tradicionais de dança oriental, sendo considerada hoje uma das bailarinas e profissionais mais completas da área.

ü  Haiatim: Egípcia, provou que o mito estabelecido pelos ocidentais, não é necessário ser gordinha para obter bons resultados no desenvolver da dança. Dona de um corpo esguio demonstra movimentos e técnicas com precisão em suas apresentações.

ü  Tahia Carioca: Teve seu nome relacionado à uma das lendas na dança oriental, devido a grande influencia de seu pai Muhammad Karim, que de acordo com “suas tradições” pode lhe oferecer dois grandes prazeres na vida; todo seu amor pela arte, liberdade e o desfrutar de muitos casamentos.

ü  Badia Masabni: Nasceu no Líbano quando este ainda era parte da Síria. Mudou-se para o Egito onde construiu sua carreira como bailarina e atriz. Anos  mais tarde, no Cairo, inaugurou a primeira casa de espetáculos (1926). Desde então foi considerada a avó da dança oriental.


3 Benefícios da Dança do Ventre; Físicos e Terapêuticos


A dança do ventre exige que a bailarina trabalhe todo o corpo, tonificando e fortalecendo os músculos, aprimorando sua capacidade respiratória e obtendo uma melhora em sua postura.


ü  Correção e Melhora da Postura
Para execução dos movimentos é necessário obter um alinhamento entre as curvaturas cervical e lombar da coluna vertebral, para o desenvolvimento desta arte é indispensável avaliar e corrigir a postura da bailarina, o treinamento repetitivo proporciona que o corpo vá se acostumando à correta e melhor postura, não apenas na dança, mas também no dia a dia.

ü  Fortalecendo e Tonificando e  Músculos
A dança do ventre tem como característica marcante a repetições de seus movimentos, estes devem ser executados por todo o corpo, combinando movimentos de contração e relaxamento dos músculos.


*      Todo esse treino exige dedicação e insistência para que o corpo execute com perfeição os comandos, com o tempo o corpo vai adquirindo flexibilidade, equilíbrio e força tornando-se mais ágil e com uma maior tonicidade.


ü  Músculos Faciais
Em uma apresentação, a bailarina terá um diferencial exibindo uma bela expressão facial, um detalhe em seu olhar, um sorriso (...). Para isto é preciso também treinar seus músculos faciais, para obter uma bela uma bela expressão em seu rosto.


ü  Modelando a Cintura, Glúteos e Coxas
Com intensos treinos direcionados aos movimentos; batida básica egípcia e libanesa, obtêm-se o mesmo resultado de abdominais oblíquos laterais, proporcionando um contorno mais feminino na região da cintura. Outro movimento importante é o de rotação que envolve separadamente o quadril e o tronco, estes, além do desenvolvimento de massa muscular nesta região, as coxas ficam mais fortes, os glúteos firmes e tonificados.

ü  Músculos Abdominais
A postura correta é essencial para o desenvolvimento dos músculos abdominais, a bailarina pode facilitar a flacidez e o acumulo de gordura no baixo ventre por não terem uma consciência corporal.

*     Para isto é necessário não sobre carregar a coluna lombar e estar com os músculos do abdômen sempre contraídos em seus treinos, dessa forma estará livre de dores lombares e daquela barriguinha indesejada.

ü  Fortalecimento dos Braços
Um dos movimentos mais desempenhados pela bailarina é a ondulação dos braços, para desempenhar este encantamento com eficácia é necessário o fortalecimento de todo o conjunto funcional para execução deste passo, trabalhando os movimentos delicados dos dedos, mãos, punhos, braços, antebraços e ombros.

Toda a extensão do braço é trabalhada com imensa energia para transparecer leveza em seu movimento. Uma combinação perfeita que exige treino e dedicação da bailarina, no decorrer dos treinos conseguimos perceber claramente o desenvolvimento e fortalecimento destes músculos.

ü  Melhora na Capacidade Respiratória
Como todo o exercício físico é necessário o controle voluntário do diafragma para um melhor desempenho, durante o desenvolvimento da dança o fluxo respiratório aumenta, resultado dos reflexos e impulsos enviados ao sistema nervoso central. Para isto é necessário o controle dos músculos que atuam na respiração, com treino o organismo vai se adaptando as novas condições, melhorando assim a capacidade respiratória.

ü  Diminuição das Cólicas Menstruais
No caso das cólicas primárias, aquelas não que não estão associadas com diagnósticos patológicos, tais como; endometriose, inflamações, miomas, entre outras...

Estas são facilmente eliminadas, devido à contração e relaxamento dos músculos que envolvem toda a estrutura abdominal e assoalho pélvico.

*       Sejam cólicas primárias ou secundárias (associadas às patologias), deve-se sempre estar em dia com os exames periódicos, estar atentas para  quaisquer mudanças apresentadas em nosso organismo e procurar orientação de um especialista sempre que necessário.

ü  Função dos Ovários
Alguns passos desempenhados na dança proporcionam um massageamento dos órgãos internos, um camelo executado de forma correta estimula o funcionamento dos ovários, tubas uterinas e útero, o trabalho de compressão constante desses órgãos resulta em benefícios que vão desde regularidade do ciclo menstrual até a produção de hormônios.


ü  Circulação Sanguínea
Como em qualquer outra atividade física os músculos quando trabalhos precisam de grande circulação sanguínea, nutrientes, oxigênio, hormônios, alongamentos e descansos para sua recuperação. "O fluxo de sangue circulante no corpo desenvolve mais força; o coração trabalha num ritmo mais acelerado. A prática constante e disciplina fazem com que organismo desenvolva mecanismos adaptativos a essa situação" (Patrícia Bencardini, Dança do Ventre - Ciência e Arte. Ed. Baraúna, São Paulo, 2009).

ü  Desenvolvimento da Coordenação Motora
Mulheres iniciantes nesta prática aprendem os movimentos de forma isolada, trabalhos desenvolvidos separadamente por membros, apenas com braços, tronco ou quadril. Para as mais avançadas os estudos começam a ser modificados, a bailarina aprende a desenvolver um trabalho em conjunto, por exemplo, quadril, tronco e braços em uma harmonia perfeita e constante... Para estes passos a coordenação motora é primordial, para que a dança não se transforme em algo visivelmente poluído com a introdução de vários movimentos. Com treino é possível transformar tais combinações em algo sutil e harmonioso.

ü  Desenvolvimento e Crescimento da Auto Confiança e Auto-estima
A praticante passa por um processo de descobrimento, um resgate de sua feminilidade e sensualidade, melhorando a sua auto-estima. Pois, todo e qualquer movimento antes não percebido, passa a ser revelado em um processo de autoconhecimento. Como citado no início; através da dança, o inconsciente trabalha o resgate da essência feminina despertando a mulher para o contato com as energias telúricas do próprio ventre, em sua força seu papel é transformador e curativo, melhorando assim sua vida cotidiana no inconsciente de sua redescoberta como doadora da vida.

4 Projeto Ventre em Criação - VENCRIAR.
As aulas de dança do ventre não consistem apenas no aprendizado e desenvolvimento da expressão corporal, o conhecimento desta cultura engloba respeito, seriedade e compromisso para que seja executada com sucesso.
ü  As praticantes aprendem a lidar com as diferenças sociais e religiosas com tolerância e respeito, levando isso para suas vidas e melhorando seu convívio social.
ü  Eleva a auto-estima, passa a conhecer o funcionamento e as modificações em seu corpo como mulher, aprendendo a valorizar e se respeitar como mulheres, se tornam conscientes da importância de seu papel como doadora da vida, aprendendo a tratar o ser humano com seriedade e responsabilidade.
ü  Trabalhos com cartas; Oráculos Sagrados, Tarôs e Mandalas ajudam a equilibrar o corpo, mente e alma (...). Estimulando as praticantes a uma dedicação maior em suas religiões, proporcionando maior conforto e segurança.
ü  Aprendem a costurar fabricar suas próprias roupas e com isso o valor e a gratificação de se fazer algo por si próprio e pelos outros, conscientizam-se dos benefícios conquistados pelo trabalho em equipe.
ü    O Projeto Ventre em Criação VENCRIAR tem o objetivo ensinar suas praticantes a importância da valorização própria, independente se seu biótipo ou idade cada mulher tem sua essência e seus encantos, seus corpos são seus templos e por isso devem ser tratados com cuidado, dignidade e respeito. Melhorando o relacionamento interpessoal, estas canalizam suas energias em prol de seu autoconhecimento despertando sensibilidade, auto-estima e confiança.
Aprendendo a lidar com as diferenças culturais estas também podem utilizar seus ensinamentos aplicando-os em seu benefício, podendo gerar uma fonte de renda; aceitado encomendas de roupas, lenços, acessórios...  executando leituras de cartas e tarôs (algo muito procurado não apenas pelas praticantes de dança do ventre) ou mesmo ministrando aulas e cursos destinados ao sagrado feminino e arquétipos das deusas, neste caso será necessário três anos de dedicação da praticante (prazo de formação técnica).
Todas as alunas terão toda atenção e dedicação destinada aos ensinamentos e as instruções necessárias para se obter uma renda através desta arte. Com dedicação e respeito à arte desempenhada podem se transformar em grandes bailarinas, profissionais conceituadas e respeitadas no mercado.
4.1 Público Alvo
ü    Para prática desta arte basta dedicação, não existe padrão, biótipos ou idade, qualquer mulher pode se transformar em uma bailarina de dança do ventre e/ou danças orientais. Porém, a programação do curso e seu conteúdo são diferenciados de acordo com a faixa etária dos grupos;

( I ) Crianças; O foco é despertar autoconfiança mantendo sua inocência, desenvolvendo benefícios destinados a coordenação motora, agilidade e flexibilidade, trabalhando ritmo, suavidade, criatividade e delicadeza tornando-as mais comunicativas e por muitas vezes resolvendo problemas relacionadas a timidez.

( II ) Adolescentes; A didática das aulas é o mesmo utilizado para crianças, porém passa a ter uma compreensão mais clara das modificações que ocorrem em seu corpo através da dança e de seu desenvolvimento e amadurecimento como mulher.

( III ) Adultos; Além de todos os benefícios citados acima, terá conhecimento da cultura egípcia e árabe, englobando assuntos como sociedade, cultura, religião, o sagrado feminino e a relação com a sexualidade na dança. Aplicação de exercícios destinados a saúde feminina como; fortalecimento do períneo e assoalho pélvico, como também estudo e alinhamento dos chackras.

( IV ) Terceira Idade; São priorizados exercícios  em que se ativa a criatividade, comunicação e a vontade de ser feliz... Movimentos lentos e ondulatórios são bastante utilizados, estes auxiliam os sistemas cardiovasculares e respiratórios fortalecendo os músculos e melhorando a coordenação motora.
5 Espaço Físico para Ministrar Aulas, Workshops e Cursos

ü     Para realização deste trabalho seria necessária uma sala disponível para treinos e futuramente possível criação de oficinas para trabalhos com costura e cursos para manuseio e leitura de cartas e tarôs.

5.1 Material para Utilização do Aprendizado

ü     Um aparelho de som com opção para utilização de mídia (CD).
(Desenvolvimento da expressão corporal)
ü     Máquinas de costura com overloque.
(Confecção das roupas)




Contato: Paulina Mattos (Aminah Kali) DRT-SP. 46.219
End.: Av. Antônio Ramiro da Silva, 192 – Jd. do Lago
Butantã – CEP. 05397-000 – São Paulo, SP

11. 9942 0605 / 11. 3453 4346.