quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

17 Análise em Contos de Fadas




Análise em Contos de Fadas / Relação Com a Vida Real

Muita vezes comparamos nossas vidas com contos de fadas e nos decepcionamos ao perceber que nem sempre os finais são tão felizes como imaginamos  ou como queremos que realmente sejam. Antes de tentar colocarmos nossas vidas em contos, devemos enxergar e realmente entender qual personagem representamos em nossas vidas... 

Somos as irmãs más da Cinderela? Estamos tão preocupadas com nossas necessidades que não conseguimos valorizar e respeitar os outros seres?

Somos a madastra da Cinderela? Que quer concentrar todo o poder ao seu redor, julgando e acreditando que pode definir e escolher o destino das pessoas?

Podemos ser a própria Cinderela!? Estamos acreditando que um dia chegará nossa fada madrinha e todos os nossos problemas serão solucionados com um simples balançar de sua varinha de condão!?

Podemos ser também a princesa Rapunzel, que ficou por quase toa sua vida presa em uma torre. Por muitas vezes é assim que nos sentimos, como se estivéssemos presas na torre mais alta, em um arranha céus da província mais distante e do reino mais esquecido de todo o planeta... Para isso como Rapunzel, acreditamos que necessitamos de alguém para nos salvar...

Ou somos a doce e meiga Branca de Neve? Que precisou se esconder por ser a mais bela de todas. Ou talvez somos a bruxa má!? Por não conseguir aceitar e admirar a beleza e o sucesso de outros personagens que diretamente ou indiretamente fazem parte de nossas vidas?

Quem sabe somos; A Bela Adormecida, que só consegue despertar com o beijo do verdadeiro amor? Por muitas vezes nestes momentos é que nos damos conta do quando estivemos adormecidas e o quanto perdemos em nossas vidas; uma oportunidade de uma grande história de amor, momentos únicos com familiares e amigos, a chance de uma boa viagem e por muitas vezes a garantia de nosso sucesso.

Ou somos corajosas princesas Fionas?  Que trocou seu lindo castelo por um pântano, assumiu com felicidade sua forma real perdendo sua beleza física, foi capaz de quebrar tradições, destruir tabus e regras para viver o verdadeiro amor...

Assumir um papel como o da Fiona não é uma tarefa fácil, diante de uma decisão como esta devemos estar preparadas para grandes aplausos e grandes críticas. Certamente, através de suas atitudes, conquistará súditos leais e eternos inimigos. Estamos realmente preparadas para enfrentar a tudo e a todos por nossa felicidade? Por nosso verdadeiro amor? Como citado em Grandes Mulheres / Grandes Danças  precisaremos de equilíbrio e força para enfrentar as grandes mudanças e os grandes giros em nossa dança da vida.

Sejam princesas, bruxas ou madrastas ruins, precisamos estar prontas para assumir o papel escolhido dentro de um mundo extremamente palpável e real em sentimentos.

Como princesas nem sempre teremos uma fada madrinha para nos salvar ou um príncipe encantado para nos tirar de grandes torres ou nos despertar para vida.

Como bruxas, podemos conseguir grandes feitos, sem precisarmos desrespeitar ou desvalorizar princípios. Com ou sem grandes caldeirões mágicos, somos todas bruxinhas e podemos ser reconhecidas como mulheres excepcionais através de nossos atos.

Como madrastas ruins tendemos a colher nossos frutos machucados, nossa colheita não será farta e perderemos respeito e a admiração das pessoas que estão ao nosso redor. Muitas vezes por passamos por momentos de angustias em nossas vidas, o inconsciente nos leva para este personagem. Precisamos sempre estar atentas caso a dança da vida resolva nos pregar uma peça... E se vir a acontecer, sejamos inteligentes para admitir nossos erros, palavras de desculpas sempre são validas e provavelmente  com humildade e retratação teremos ajuda para salvarmos nossos frutos antes que se estraguem.

Portanto, valorizemos a grande mulher que existe dentro de cada uma de nós e qualquer papel que venhamos a assumir, não podemos jamais esquecer que somos todos seres humanos reais, eternos aprendizes na escola da vida, plausíveis de erros e acertos (...).







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