quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

02.1 História dos Haréns; Origem, Significado e Poligamia



( I ) Origem: Harém, Firmamento e objetividade referentes à perda do poder matriarcal, o sistema passa a ser dividido claramente entre homens e mulheres.

Um mundo de mulheres isoladas, resultado combinado de muitas tradições. Sugere a clara idéia se separação, a sublime dualidade do sagrado e do profano, onde a realidade é dividida dentro de exclusivas categorias controladas por rígidas regras, tabus empregados não apenas as sociedades ocidentais, mas declarado também nas orientais. Mulheres são simbolizadas pela paixão e homens a razão; Eva era a mulher sedutora, por isso através do sistema patriarcal a figura “mulher” vem sendo inclina apenas para a obediência e reprodução da espécie.

A história de Adão e Eva aparece no Judaísmo como demonstração de que a mulher é pecadora, afirmando a separação do corpo e da alma, a qual o cristianismo abraçou e exagerou por representar Cristo como um homem sagrado, nascido de uma mulher que podemos considerar de acordo com a medicina, assexuada.  Essa pedra aparentemente fundamental na crença Judaico-Cristã separou os seres humanos deles próprios; opondo-se a convicção humanitária, herdada das antigas civilizações egípcias e grego-romanas, traduzem uma crença em que a mulher nunca seria inteira antes de se casar com um homem.

No século XIII Tomás de Aquino e Alberto Magno havia plumulada sua crença; Mulheres são capazes de travar relações com Satã, por esta inquisição várias mulheres, dentre elas várias heroínas foram condenadas a fogueira, queimadas vivas com objetivo de despertar sua submissão espiritual. Homens, por outro lado, permitiam a si mesmos completa liberdade sexual sob o sistema patriarcal. A prostituição cresceu rapidamente e grande parte da renda da igreja Católica vinha dos bordéis; a reforma de Martinho Lutero foi de certa forma uma tentativa de acabar com toda a hipocrisia...

Para o mundo mulçumano, isto impôs segregação e o véu sobre as mulheres, a alegação de que não eram dignas de confiança serviram como argumento para serem mantidas isoladas com a necessidade de um lugar especial para reeducadas, onde poderiam aprender corretamente como servir a um homem.  

  •      Dica para estudos e pesquisas direcionados ao assunto,  para melhor entendimento do texto, procurar; Estudos e aprendizados da Deusa Lilith. – Demonstrada e representada no Alcorão como a primeira esposa de Adão.
"Ninguém te conhece. Ninguém. Mas eu te canto no seu perfume e na sua graça para a posteridade. E me encanto com a forma como persegues a morte e sua coragem jubilosa..." (Garcia Lorca).  

 "No alto do ramo mais alto, uma tão rosa maçã. Mulher. Esqueceram-na os apanhadores de frutas? Não. Mãos não tiveram para a colher..." (Safo)
 
( II ) Significado: A palavra harém deriva do árabe “haram” /Significado ilegal, protegido ou proibido. A área sagrada em volta da Meca e/ou Medicina praticada é proibida, fechada para todos, os não pertencentes ao “Clã”. Em seu uso secular harém refere-se ao que é separado, parte protegida de uma residência onde; crianças, mulheres,  esposas ou “empregadas” vivem no isolamento total.

Enclausuradas, são vigiadas, comandadas e treinadas por escravos eunucos, para se tonarem verdadeiras odaliscas.

 ( III ) Poligamia: Utilizado com base de muitas religiões, através de uma visão comum significa: Ter mais do que um mulher.

  •      Mohamed teve intenções altruístas quando sancionou a poligamia. Tendo-a como solução para a prática pré-islâmica do infanticídio feminino, tal como, forma prática de distribuir melhor o excesso de população feminina. Mantendo praticamente uma medida econômica e tendo muito pouco com os estereótipos românticos ocidentais.

Em árabe; A primeira mulher é chamada de “Hatun” – A Grande Deusa.
A segunda mulher é chamada de “Durrah” – Parror.
O Alcorão permite que estes tenham quantas mulheres desejarem, desde que possam sustentar todas elas... Sejam mulheres, odaliscas (escravas) ou crianças prometidas.
De acordo com o Alcorão: As mulheres não têm o direito de pedir divórcio. Apenas os homens são dignos de tal pedido, estes, precisam apenas estar à frente do juiz (Kadi), e ditar/falar a seguinte frase, três vezes; “Eu me divorcio dela” e basta, está concluída a separação e/ou devolução da esposa.

Fonte de Pesquisa: site: http://www.femininoplural.com.br/artemis/lilith.htm/2010.
Tantra, o culto a feminilidade - outra visão da vida e do sexo / André Van Lysebeth (tradução Sônia Rangel) - São Paulo: Summus, 1994.
Oráculo Sagrado das Deusas / Escrito e ilistrado por Kris Waldherr, Tradução Zilda Hutchinson Schild Silva - São Paulo, Ed. Pensamento, 2009.

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